O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, nesta quinta-feira (13), da conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça, que terá a justiça social como tema central. Ontem (12), antes de embarcar para o evento, Lula afirmou que irá à OIT para ser “o representante dos trabalhadores”. Ele abrirá o encontro e reiterará a posição do Brasil contra a desigualdade e a exclusão social.
“Um discurso do qual não vou abrir mão é falar contra a desigualdade, a desigualdade no mundo do trabalho, a desigualdade de raça, de educação, de gênero”, disse, lembrando dos empresários brasileiros que questionaram a lei de igualdade salarial na Justiça. entre homens e mulheres, que entrou em vigor em dezembro do ano passado.
“Aprovamos algo muito importante no Congresso brasileiro: entre mulheres e homens com o mesmo papel: as mulheres têm que ganhar o mesmo salário. Tem empresário que é atraente, que não quer apagar, acha que a mulher é inferior. Então, isso é uma coisa importante”, disse ele após participar de evento com investidores no Rio de Janeiro.
Em abril, a Justiça Federal liberou alguns segmentos, como farmácias e universidades, de divulgar informações sobre transparência salarial e critérios de remuneração previstos na regulamentação da Lei da Igualdade Salarial. O governo recorre da decisão, e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que as empresas que omitirem dados sobre igualdade salarial terão “olhar especializado” da área de fiscalização do departamento.
A conferência em Genebra começou no dia 3 de junho e reúne 187 estados membros da OIT. A delegação brasileira conta com membros do Executivo, Legislativo e Judiciário, além da sociedade civil, sindicatos ligados a trabalhadores e empresas. O ministro Luiz Marinho se juntou a eles na segunda-feira (10).
Segundo Lula, o governo brasileiro apresentará no encontro a parceria construída com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para promover o trabalho decente no mundo. A iniciativa, formalizada em setembro do ano passado, é inédita entre os dois países e visa combater a precariedade do trabalho, tendo os sindicatos como base de apoio.
Grupo de 7
Após a conferência em Genebra, Lula viaja para a Itália onde participa da Cúpula do G7, encontro de líderes de sete das maiores economias do mundo. O evento acontece de 13 a 15 de junho em Borgo Egnazia, na região de Puglia, sul do país. Além das reuniões de trabalho ampliadas, a agenda do presidente inclui reuniões bilaterais com autoridades.
O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Até 2014, a Rússia fazia parte do grupo, que era conhecido como G8, porém, foi expulsa devido à anexação da Crimeia, até então ligada à Ucrânia. Em termos económicos, o G7 já não abrange hoje as sete maiores economias do mundo, uma vez que, segundo o Fundo Monetário Internacional, em 2023, a China e a Índia serão, respetivamente, a segunda e a quinta maiores.
As cúpulas do G7 costumam contar também com a presença de países convidados, e a expectativa é que, desta vez, o presidente brasileiro fale sobre temas como trabalho decente, combate à fome e tributação dos super-ricos.
Esta é a oitava vez que Lula participa da Cúpula do G7. As seis primeiras ocorreram nos dois primeiros mandatos, entre 2003 e 2009. Desde então, o Brasil não participou de nenhuma reunião do grupo. A sétima participação do presidente brasileiro foi no ano passado, no cúpula em Hiroshimano Japão.
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