Após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciar a devolução de parte da medida provisória que limitava a utilização dos créditos do PIS/Cofins pelas empresas, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta terça-feira, 11, que a equipe econômica não tem um “plano B” para compensar a perda de arrecadação decorrente da redução dos impostos sobre a folha de pagamento em 17 setores e municípios neste ano.
Segundo Haddad, a reação do setor empresarial à medida “faz parte da democracia”. Mas disse também que, ao rejeitar a medida, o Senado assumiu a responsabilidade de encontrar uma alternativa.
“O Senado assumiu parte da responsabilidade de tentar construir uma solução (de indenização), pelo que entendi da fala do próprio presidente (Rodrigo) Pacheco. Mas vamos colocar toda a equipe da Receita Federal à disposição do Senado para tentar construir alternativas”, afirmou o ministro.
Pressão no Senado
Pouco antes do anúncio de Pacheco, um grande número de representantes do setor privado reuniram-se em frente ao gabinete do senador. Setores industriais, como siderurgia, têxtil, máquinas e calçados, além do agronegócio, carnes, frangos e, enviaram emissários ao Senado na tentativa de dar sinais claros sobre a “insatisfação do PIB” com a medida provisória.
As conversas giraram em torno das perdas calculadas para cada setor. O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBS) informou que as empresas esperavam perder R$ 20 bilhões por ano. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) calcula cerca de R$ 3,5 bilhões por ano.
Após o anúncio de Pacheco, representantes empresariais disseram estar dispostos a discutir alternativas com o governo para compensar a redução do imposto sobre a folha de pagamento. “Será necessário rediscutir quais são as medidas compensatórias (para desoneração da folha de pagamento), e queremos rediscutir isso juntos, com bom senso e equilíbrio sem representar novos ônus para o setor produtivo”, disse o presidente da da CNI, Ricardo Alban.
O governo entende que a decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, que arbitrou uma negociação que culminou com a manutenção da isenção fiscal neste ano e uma redução progressiva de impostos até 2027, exige uma fonte de compensação.
“Existem várias possibilidades, mas vamos sentar à mesa e entender que o caminho é sempre de mão dupla. Entendendo que o setor produtivo está disposto a colaborar, mas também o sentimento de que precisamos ter o governo colaborando com as despesas, precisamos para encontrar os pontos de convergência”, disse Alban.
Para o presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Martins, “prevaleceu o bom senso”. “Tínhamos mostrado ao governo que essa MP não poderia prevalecer, que teria graves consequências para o setor produtivo”. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
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