O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (6/11) que não tinha plano B para a medida provisória (MP) do governo que compensaria a desoneração da folha de pagamento, que acabou sendo devolvida pelo Congresso Nacional .
“Nós não temos [plano B]. E estamos preocupados porque identificamos fraude na compensação do PIS Cofins. Teremos que construir uma alternativa para combater a fraude. Seria uma saída, mas já estou conversando com algumas lideranças para ver se encontramos uma saída”, disse o ministro aos jornalistas ao sair da sede do ministério.
Segundo ele, o Senado se responsabilizou e agora será preciso avaliar o que fazer com as fraudes identificadas na utilização do Pis/Cofins. O ministro indicou “utilização espúria” dos créditos.
Sobre os próximos passos, Haddad não apontou alternativas, mas disse que sua equipe continuará conversando com os parlamentares. “O Senado assumiu parte da responsabilidade de tentar construir uma solução, pelo que entendi do discurso do presidente Rodrigo Pacheco. Mas vamos colocar toda a equipe da Receita Federal à disposição do Senado para tentar construir uma alternativa, já que o prazo é apertado e é preciso encontrar uma solução.”
E acrescentou: “Não vamos fazer nada antes de apresentar os números aos parlamentares, porque não adianta reapresentar um projeto sem que as pessoas estejam minimamente familiarizadas com o que está acontecendo”.
PM retornou
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou esta tarde que decidiu devolver a parte que trata da limitação de créditos de PIS/Cofins. Com a decisão, o trecho perde a validade imediatamente. O anúncio da volta foi feito pelo presidente do Congresso ao lado do líder do governo no Senado Jaques Wagner (PT-BA), a quem agradeceu o diálogo dos últimos dias.
Com a volta, fica novamente aberta a discussão sobre o que compensará a política de desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e municípios com até 156 mil habitantes.
Apelidada de “MP do Fim do Mundo” pelos parlamentares e pelo setor produtivo, a medida chegou ao Congresso na semana passada, durante a viagem de Haddad à Europa, e seu conteúdo surpreendeu até membros da gestão petista.
Como as medidas provisórias entram em vigor imediatamente após serem publicadas, os setores precisariam efetuar o primeiro pagamento no dia 20 de junho, o que pesou a favor daqueles que argumentavam que era necessária a devolução da medida, em comparação com aqueles que defendiam a rejeição da medida. Deputado.
Entender
A MP de compensação foi publicada para compensar a renúncia fiscal com a desoneração da folha de pagamento de empresas e municípios, estimada em R$ 26,3 bilhões em 2024 pela Ministério das Finanças.
A ideia era limitar a utilização dos créditos do PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) decorrentes do pagamento desses tributos. Este benefício fiscal pode ser utilizado para reduzir dívidas de outros impostos, de forma a estimular alguns sectores económicos e reduzir o efeito cumulativo dos impostos. O benefício reduz a arrecadação, pois pode ser deduzido do imposto a pagar.
Para aumentar a arrecadação, o governo propôs um limite para a utilização desse benefício, estipulando que ele só poderia ser utilizado para abater dívidas de PIS/Cofins. Com a medida, o governo esperava arrecadar até R$ 29,2 bilhões, valor acima do necessário para compensar a isenção.
A desoneração tributária é um mecanismo que permite às empresas dos setores beneficiados (hoje são 17) pagar alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de pagamento (a chamada contribuição patronal previdenciária). . A troca é vantajosa para as empresas porque reduz os custos trabalhistas nos setores isentos.
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