O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu que os ministros do Supremo não precisam ser obrigados a divulgar suas agendas, destacando que o magistrado não pode viver “castrado” e que há uma certa “implicação ” em relação às críticas à participação de membros do Tribunal em eventos. “Não existe nenhuma exigência legal, muito regimental, então é um critério de cada ministro”, destacou Barroso, em entrevista ao programa Roda Vivada TV Cultura.
A agenda dos ministros virou assunto após vários magistrados participarem de eventos privados, sem divulgar suas agendas no site do STF. Entre outros eventos, o Estadão mostrou que uma empresa de tabaco com participação na Corte patrocinou um evento que reuniu ministros em Londres.
Entre 25 de maio e 3 de junho, o Supremo pagou R$ 39 mil em dinheiro público a um segurança que acompanhou a viagem do ministro Dias Toffoli à Inglaterra para a final da Liga dos Campeões. A esse respeito, Barroso defendeu que os ministros tenham acesso à segurança, independentemente do evento em que participem, seja público ou privado, afirmando que “não há como regular a vida privada dos ministros do STF” e que, “na medida em que há percepção da sociedade, tudo pode ser discutido.” Além disso, o presidente do STF reforçou que o Supremo não paga viagens de nenhum ministro, exceto do presidente.
Na entrevista, Barroso também foi questionado sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Quinquenos, defendida pelos parlamentares sob o argumento de que seria necessário um aumento de 5% nos salários de juízes e procuradores a cada cinco anos para manter esses carreiras atraentes. e não perder pessoal para o sector privado. Barroso mostrou uma posição na mesma linha.
“Se você não consegue ser competitivo no mercado, você recruta os piores, e eu quero recrutar os melhores”, disse ele.
O presidente do STF reconheceu, porém, que “há abusos que precisam ser coibidos” nos benefícios aos magistrados, que fazem com que os salários ultrapassem o teto do funcionalismo público. Os chamados penduricalhos “não são razoáveis”, segundo o ministro.
Durante a entrevista, Barroso afirmou ainda que o Projeto de Lei que anula as delações premiadas é uma questão política que deve ser deliberada pelo Congresso e que não cabe a ele interferir no debate. Barroso acrescenta ainda que a colaboração premiada “tem funcionado com ajustes que o Supremo impôs”.
Barroso também negou rumores de que já teria tomado a decisão de deixar a Corte após o término do mandato como presidente, em 2025. “Não tenho planos nem de sair do STF nem de ficar”.
Prazo
Luís Roberto Barroso afirmou não acreditar que a Corte tenha tomado uma “virada conservadora” e reiterou que o STF defende as causas das minorias. Ele reforçou ainda que a proteção das mulheres, dos negros, dos indígenas e dos homossexuais sempre dependeu do Judiciário. “Há assuntos que não podem depender do processo político maioritário”, disse o ministro, acrescentando: “Como não há consenso no Congresso, é preciso depender dos tribunais constitucionais para fazer avançar estes direitos”.
“Se for possível conciliá-lo com uma tese razoável, que respeite os direitos dos povos indígenas sem confrontar a percepção de quem é contra, e acho que existe, tentaremos construí-la. existir, eu decidirei julgar”, afirmou o ministro.
O ministro Gilmar Mendes, relator das ações que discutem a validade da lei dos prazos, enviou o processo para conciliação e suspendeu a tramitação de todos os processos que tratam do tema. Nesta segunda-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ao STF um comunicado no qual argumenta que a tese do prazo para demarcação de terras indígenas é “inconciliável”. Por outro lado, a AGU reconheceu a importância de uma solução negociada para o caso, restrita a aspectos específicos, como os efeitos patrimoniais.
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