Por Paula Arend Lier
SÃO PAULO (Reuters) – A cotação subiu nesta segunda-feira, apoiada principalmente pela Petrobras, mas o clima na bolsa foi amenizado pela cautela dos agentes financeiros que aguardam novas pistas sobre a política monetária norte-americana nesta semana, além de uma nova piora nas previsões de inflação no Brasil.
Por volta das 10h45, o Ibovespa, referência da bolsa brasileira, tinha variação positiva de 0,29%, aos 121.123,11 pontos. O volume financeiro totalizou 2,4 bilhões de reais.
Na quarta-feira, o Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do banco central dos Estados Unidos anuncia sua decisão sobre a taxa de juros às 15h (horário de Brasília), que será acompanhada de projeções econômicas de membros da autoridade monetária e será seguida de coletiva de imprensa do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
De acordo com estrategistas do Santander (BVMF), há um consenso de que (o mercado de ações) no Brasil parece muito barato, mas os investidores ainda não viram um catalisador local claro e estão esperando que o Fed inicie o ciclo de flexibilização, o que parece ser a principal força motriz do mercado.
Como o Fed não espera nenhuma alteração na taxa, o foco deve estar em possíveis sinais sobre os próximos passos. O índice de preços ao consumidor dos EUA de maio, também previsto para quarta-feira (9h30), poderá ajudar a calibrar as últimas apostas para a decisão do Fomc.
A inflação no Brasil também ocupará destaque nesta semana, com a divulgação do IPCA de maio na terça-feira. As projeções em pesquisa da Reuters aumentaram 0,42% em maio, acumulando alta de 3,89% em 12 meses, afastando-se ainda mais do centro da meta, de 3% com margem de 1,5 ponto para mais ou para menos.
Nesta segunda-feira, o boletim Focus mostrou nova piora nas previsões para os preços ao consumidor no país em 2024 e 2025, enquanto a estimativa para a Selic permaneceu em 10,25% para o final do ano corrente, mas passou de 9,18% para 9,25% para o final do ano. próximo exercício financeiro.
Economistas do Itaú revisaram a projeção para a taxa básica de juros de 10,25% para 10,50% ao final de 2024 e 2025, avaliando que não há mais espaço para cortes adicionais de juros, em meio a expectativas de inflação crescente, economia resiliente à atividade e maior crescimento interno e externo incertezas.
Análise técnica da BB Investimentos destacou que, com a mínima da semana passada, o Ibovespa continua cotado no limite inferior de um canal secundário de baixa, tendência que não deve ser revertida no curto prazo, segundo relatório enviado aos clientes nesta segunda-feira.
“Além disso, estimamos que as bandas entre os suportes e resistências mais relevantes tenham se alargado, o que indica que a volatilidade continuará acentuada no mercado interno.”
DESTAQUES
– PETROBRAS PN (BVMF:) avançou 2,25%, com a recuperação depois da forte queda de sexta-feira (-3,75%) avalizada nesta sessão pela subida dos preços do petróleo, com o barril a subir 0,57%, para 80,07 dólares.
– VALE ON (BVMF:) subiu 0,17%, ainda impulsionado pela alta dos dois últimos pregões, com o fechamento dos mercados na China nesta segunda-feira.
– ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:) caiu 0,54% e BRADESCO PN (BVMF:) caiu 0,31%, afetado pela cautela em relação à decisão do Fed esta semana.
– CPFL (BVMF:) ENERGIA ON perdeu 1,44%. Relatório do JPMorgan (NYSE:) reduziu a previsão de receita da empresa para 2024 e 2025, mantendo a recomendação “neutra” e preço-alvo de 40 reais.
– ELETROBRAS ON (BVMF:) apresentou alta de 1,01%, após vender seu portfólio de termelétricas para a Âmbar Energia, em operação no valor de 4,7 bilhões de reais. O acordo também reduz riscos para o setor elétrico associados à Amazonas Energia.
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