A Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) acaba de implementar em seu site novo painel de visualização de dados da dengue.
O Dengue Dashboard foi desenvolvido por uma equipe de pesquisa focada em bioinformática e ciência de dados e disponibiliza dados sobre sorotipos e genótipos de dengue circulantes no país para outros grupos de pesquisa, jornalistas, tomadores de decisão e população em geral. Brasil.
É possível analisar dados individualizados de todos os estados e regiões do Brasil, com detalhes sobre o número de genomas amostrados e sequenciados em mais de cinco décadas de circulação do vírus da dengue no país.
Segundo o virologista do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), Tiago Gräf, também coordenador do desenvolvimento do Dengue Dashboard, o que chama a atenção nos dados é o aumento no número de genomas de dengue gerados desde 2020 Os genomas são o código genético do vírus.
“Isso é resultado do aumento da capacidade de unidades de sequenciamento. Essa questão da vigilância genômica foi muito importante na pandemia da Covid-19. O mundo inteiro estava preocupado em sequenciar o genoma completo do vírus, o Sars-CoV-2. foi um incentivo para os países promoverem formação, criarem infra-estruturas, formação de pessoal para fazer isso. Vemos esta infra-estrutura e formação de pessoal agora a funcionar para arbovírus como a dengue”.
Segundo o virologista, o número de casos de dengue no país vem diminuindo em muitos estados, mas não rapidamente. “É muito heterogêneo. Alguns estados ainda mantêm um número elevado de casos. Ainda é super preocupante, porque atingimos números muito elevados.”
Com quase 6,3 milhões de casos prováveis de dengue, com mais de 3 milhões confirmados laboratorialmente, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking classificação dos países com maior número de notificações da doença em 2024. Em seguida estão a Argentina, com 420 mil casos prováveis; Paraguai, com 257 mil casos prováveis; e Peru, com quase 200 mil casos prováveis.
“Igual a painel (painel de gerenciamento com interface gráfica) sobre a pandemia de coronavírus Sars-CoV-2, disponível no site desde o início da pandemia de covid-19, e desenvolvido em linguagem Python com dados referentes aos genomas depositados no banco de dados EpiArbo da Gisaid, a visualização dos dados dashboard está disponível em português, inglês e espanhol.
Além disso, também é apresentada a frequência de circulação dos sorotipos, com base em resultados laboratoriais (PCR), disponibilizados pelo Ministério da Saúde (MS) no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) desde 2007”, diz a Fiocruz.
“Assim como no caso do painel sobre Sars-CoV-2, os dados serão atualizados quinzenalmente, para que o comportamento do vírus possa ser monitorado”, disse o virologista.
“Tais informações subsidiam uma melhor compreensão dos cenários epidemiológicos, da propagação viral, das especificidades geográficas, entre outros aspectos centrais que incluem a adequação das políticas públicas, alocação de recursos e intervenções voltadas ao enfrentamento e resposta às epidemias e emergências de saúde pública”, afirmou o vice. -presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Lourdes Oliveira.
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