Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) – A Bolsa encerrou esta terça-feira pela quinta sessão consecutiva, com o desempenho nesta sessão pressionado pela queda das ações da Vale e da Petrobras, em um dia de queda dentro e no exterior.
Índice de referência para a bolsa brasileira, o Ibovespa perdeu 0,19%, para 121.802,06 pontos, após marcar 120.878,36 pontos na mínima e 122.031,66 pontos na máxima do dia. A perda nos últimos cinco pregões totaliza 2,16%.
O volume financeiro no pregão somou 20,6 bilhões de reais.
A melhoria dos pregões de Nova Iorque, que fecharam no azul, e a queda da rentabilidade dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, com novos dados a sinalizarem uma desaceleração da maior economia do mundo, atenuaram, mas não impediram, a queda na bolsa de valores de São Paulo.
Na visão dos analistas do Itaú BBA, o Ibovespa, após perder suporte nos 123,3 mil pontos na véspera, deu sinal de alerta.
“O momento é de cautela no curto prazo, pois existe o cenário de quedas mais acentuadas à frente. O ambiente externo, até o momento, não tem conseguido contribuir para um avanço do Ibovespa”, afirmaram na reportagem do Diário do Grafista .
Na pauta de hoje, o IBGE mostrou que o PIB do Brasil voltou a crescer no início de 2024, com expansão de 0,8% em relação ao quarto trimestre de 2023. Os dados dos últimos três meses do ano passado foram revisados de estagnação para contração de 0,1%.
Para os economistas do Bradesco, o resultado reforça a visão de crescimento acelerado em 2024, liderado pelo consumo, o que é reflexo do muito dinâmico mercado de trabalho.
“Os investimentos são uma notícia positiva, e indicam que a tendência de crescimento da economia pode ser um pouco superior ao consenso”, afirmaram em nota aos clientes, afirmando que a sua projeção indica um aumento de 2,3% do PIB em 2024.
O Ministério da Fazenda, por sua vez, apresentou medida para limitar o sistema de crédito PIS/Cofins, prevendo ganho de 29,2 bilhões de reais em 2024, para compensar a perda de arrecadação com a desoneração da folha de pagamento em diversos setores.
Ainda no radar, o governo enviou ao Congresso Nacional o segundo projeto de lei complementar para regulamentar a reforma do imposto sobre o consumo, que detalha o sistema de gestão do novo imposto e a distribuição de receitas aos estados e municípios.
DESTAQUES
– VALE ON (BVMF:) caiu 1,02%, acompanhando a queda dos futuros de minério de ferro, que atingiram os níveis mais baixos em quase sete semanas na China, com sinais de enfraquecimento da demanda de curto prazo e das perspectivas de consumo de médio a longo prazo naquele país, além da persistência de estoques elevados no porto. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrou o dia com queda de 2,11%, a 834 iuanes (115,11 dólares) por tonelada.
– PETROBRAS PN (BVMF:) caiu 1,11%, enfraquecido pela queda dos preços do petróleo no exterior, onde o barril caiu 1,07%. PETROBRAS ON (BVMF:) fechou em queda de 0,57%. No setor, o 3R PETROLEUM ON (BVMF:) caiu 3,12% e o PRIO ON (BVMF:) perdeu 0,68%, mas o PETRORECONCAVO ON subiu 0,29%.
– ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:) fechou com alta de 0,35% e BRADESCO PN (BVMF:) encerrou com alta de 0,91%.
– SABESP ON (BVMF:) avançava 1,52%, após o governo de São Paulo divulgar detalhes sobre a oferta de ações que privatizará a empresa estadual de água e saneamento. A operação será totalmente secundária e o processo terá cláusula de não concorrência. O Estado de São Paulo detém 50,3% de participação e pretende manter participação minoritária após a operação. O “investidor estratégico” deterá uma participação de 15%, que deverá ser mantida até 2030, de acordo com o período de “lockup” já definido.
– SLC AGRÍCOLA ON valorizou 3,04%, com relatório dos analistas do Citi no radar elevando a recomendação das ações para “comprar”, bem como o preço-alvo de 22 para 24 reais. “Depois de um período turbulento marcado pelo fenômeno El Niño, com clima quente e seco na região Centro-Oeste do Brasil, estamos atualizando o SLC para ‘comprar’, pois esperamos melhores condições agrícolas em 2024/25”, afirmaram.
– MAGAZINE LUIZA ON (BVMF:) caiu 8,12%, retomando a tendência de queda após duas sessões de trégua na pressão vendedora, com os agentes financeiros também avaliando os potenciais efeitos relacionados à MP envolvendo alterações no sistema de crédito PIS/Cofins. No setor, a CASAS BAHIA ON, que não está no Ibovespa, caiu 9,03%.
– VIBRA ON (BVMF:) caiu 2,06%. Analistas do UBS BB (BVMF:) atualizaram seu modelo para a empresa após a divulgação do balanço do primeiro trimestre, mantendo a recomendação de “compra”, mas cortando o preço-alvo de 36 para 34 reais.
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