O estado de São Paulo registrou 37 casos de coqueluche neste ano. Só na capital foram confirmados 32 casos, o que representa um aumento de quatro vezes em relação a todo o ano de 2023, afirma a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que não registra mortes pela doença.
A cobertura vacinal contra coqueluche é monitorada pela aplicação da pentavalente, vacina combinada utilizada para prevenir difteria, tétano, coqueluche, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugado). No ano passado, a cobertura era de 90,42% para crianças menores de 1 ano na capital.
Causada pela bactéria Borderella, a coqueluche, coqueluche ou coqueluche, como é popularmente conhecida, é uma infecção respiratória. A bactéria se aloja na garganta e, em crianças, pode ser fatal por causar insuficiência respiratória. Como prevenção, existe a vacina pentavalente, oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos 2, 4 e 6 meses de vida. Mais dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche), também conhecida como vacina tríplice bacteriana para crianças, são indicados aos 15 meses e aos 4 anos.
A doença tende a se espalhar mais em épocas de clima ameno ou frio, como primavera e inverno, quando as pessoas ficam mais em ambientes fechados. Basta o contato com a tosse ou secreção de uma pessoa com a doença para se infectar. Altamente transmissível, a coqueluche pode gerar 17 casos secundários a cada infecção. O potencial de transmissão é semelhante ao do sarampo e da varicela e muito maior que o da Covid-19, que gera cerca de três casos secundários para cada infecção.
A tosse convulsa inicia-se com a fase catarral, que dura até duas semanas, marcada por febre leve, mal-estar geral, coriza e tosse seca, sendo a mais infecciosa e quando a frequência e intensidade das crises de tosse aumentam gradativamente. A segunda fase, que dura de duas a seis semanas, é paroxística, com febre que permanece baixa, e iniciam-se crises de tosse repentinas, rápidas e curtas, que podem comprometer a respiração.
Na fase final, de convalescença, os sintomas anteriores diminuem de frequência e intensidade, embora a tosse possa persistir por vários meses.
“O aumento de casos de coqueluche tem ocorrido não só aqui no Brasil, mas em vários países, e não há nada que explique isso. Sabemos que os casos de coqueluche aumentam ciclicamente a cada três a cinco anos. O principal motivo do aumento é a baixa cobertura vacinal. Isso acontece em vários lugares e é um fenômeno que vem acontecendo desde antes da pandemia, se agravou durante a pandemia onde a cobertura vacinal para praticamente todas as vacinas, inclusive vacinas mais antigas, como a coqueluche, caiu em todo o mundo.
E, mesmo após a pandemia, esses valores não voltaram aos patamares anteriores”, disse o infectologista Francisco Ivanildo de Oliveira, gerente médico do Hospital Infantil Sabará.
Oliveira disse que outra estratégia para diminuir a circulação da doença é, além de garantir a imunização dos bebês, vacinar também as gestantes, porque a criança que nasce de mãe vacinada já recebeu os anticorpos e fica mais segura ainda recebendo os primeiros vacinas. . “A cobertura vacinal das gestantes é muito baixa e, aumentando isso, conseguiremos controlar melhor a doença e reduzir o número de casos. A vacinação é a medida mais segura e eficaz para reduzir os casos de todas as doenças evitáveis pela vacinação.”
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